Estudo, do latim studium, significa empenho, zelo, cuidado por algo, aplicar-se a algo, e deriva de termos do indo-europeu que exprimem movimento e choque. Esta acepção do termo determina a reunião da produção dos componentes da EEP em eixos fundamentais para o constructo psicanalítico. Esta modalidade de trabalho é dirigida aos membros e proponentes, assim como é aberta aos demais interessados.
Aba 1
OBRA DE FREUD
GRUPOS DE ESTUDOS
Sexualidade em Freud
Nacitamara Fiorentini
A concepção sobre a sexualidade está na base da teoria Freudiana e se desenvolve ao longo de toda sua obra. É o conceito que fala sobre o Humano, na sua origem e na cultura, que surge na psicanálise por meio da experiência clínica de Freud. O que é exposto em seus textos é uma sexualidade ampliada ao que comumente se entende por ela e se estende praticamente a quase todos os fenômenos da vida psíquica, desde a sua formação na sexualidade infantil, até o inconsciente do adulto, sendo que ali permanece em forma de conflitos e traumas. É através da leitura da obra de Freud que iremos aprofundar o conceito da sexualidade que está então entrelaçado com o conceito do inconsciente. Iniciaremos com os Três ensaios sobre a teoria da Sexualidade, de 1905, que, junto com A interpretação dos Sonhos, figuram como as contribuições mais significativas e originais de Freud para o conhecimento humano.
Frequência: quinzenal, sextas-feiras Horário: 12h às 13h30min Início: 10/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul Contato: (54) 9 9978 8107
Leitura da obra de Freud
Rudimar Mendes
Frequência: segunda quarta-feira de cada mês Horário: 19h30min às 21h30min Início: 08/02 On-line Contato: (54) 9 9967 0414
Leituras da obra de Freud
Alderi Fátima Tomazini Beatriz Malo
Neste ano de 2023, daremos continuidade à leitura de - Tentativa de representar os processos Ψ (impermeáveis) normais (Projeto para uma psicologia científica - parte III), da qual nos ocuparemos nos primeiros encontros. Na sequência, iniciaremos as leituras de A Interpretação dos sonhos (vol. IV e V), das Obras completas.
Seguindo no propósito de realizar leituras das obras de Freud, contextualizando a produção escrita à sua época e pontuando termos que se transformaram em conceitos na construção de sua teoria, entrelaçamos a leitura do texto freudiano com a leitura de suas correspondências, neste período, em específico, com Fliess, e de sua biografia.
Em carta de 20 de outubro de 1895 a Fliess, sobre a escrita do Projeto, Freud parece satisfeito com sua teoria:
Numa noite laboriosa da semana passada, (...), as barreiras ergueram-se subitamente, os véus caíram e tudo se tornou transparente - desde os detalhes das neuroses até os determinantes da consciência. Tudo pareceu encaixar-se, as engrenagens se entrosaram (...). Os três sistemas de neurônios; os estados livres e ligados de Qn (quantidade); os processos primário e secundário; a tendência principal e a tendência de compromisso do sistema nervoso; as duas regras biológicas da atenção e da defesa; as características de qualidade, realidade e pensamento; o estado do grupo psicossexual; a determinação sexual do recalcamento; e por fim, os fatores que determinam a consciência como função da percepção - tudo ficou e continua correto até hoje! Naturalmente mal consigo conter minha alegria. Se tivesse esperado mais duas semanas para lhe mandar o relatório, tudo teria ficado mais claro. No entanto, foi só ao tentar expor o assunto a você que todo ele se tornou evidente para mim.
Em carta de 08 de novembro de 1895, ele escreve: "A partir de agora, minhas cartas perderão muito do seu conteúdo. Empacotei os manuscritos e os atirei em uma gaveta onde dormirão até 1896". Na carta seguinte, em 29 de novembro de 1895, "Não entendo mais o estado mental em que maquinei a psicologia; não consigo conceber como posso tê-lo infligido a você. Creio que você ainda está sendo polido demais; para mim parece ter sido uma espécie de loucura". Ainda, na mesma carta, "Estou em excelente forma para trabalhar, tenho nove a onze horas de trabalho árduo e seis a oito casos de trabalho analítico por dia coisas lindíssimas, é claro; toda a sorte de materiais novos. Estou inteiramente perdido para a ciência".
Apesar de seu entusiasmo declarado em carta, no decorrer do trabalho, ele engaveta seu Projeto para uma Psicologia Científica que, escrito em 1895, é publicado 50 anos mais tarde, tendo sido encontrado em uma gaveta junto a outros papéis e correspondências a Fliess. Em seu texto "A História do Movimento Psicanalítico", Freud afirma que "A interpretação dos sonhos, por exemplo, foi concluída, no essencial, no início de 1896, mas só foi escrita em definitivo no verão de 1899".
Esta afirmação de Freud nos dá a dimensão de proximidade destes dois textos e da importância do Projeto na sequência de sua construção teórica/conceitual, a ponto de podermos considerar que ali está a origem de grande parte de sua construção teórica psicanalítica, inclusive de seu Interpretação dos Sonhos.
Parceria com o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Clínica das Psicoses da Clínica de Atendimento Psicológico da UFRGS.
Frequência: quarta sexta-feira de cada mês Contato: (51) 9 8449 0590
SEMINÁRIOS
Problemas cruciais da psicanálise
Mario Fleig
Lacan, envolto na turbulência de 1964, busca modos de lidar com o abrupto do real e assim introduz o que se denomina "a clínica do real". No retorno aos conceitos fundamentais instaurados por Freud, vetorizados pela transferência, ele situa uma subversão decisiva que incide não tanto sobre o saber que não se sabe, mas sobre o sujeito. As consequências clínicas dessa subversão se evidenciam a partir do lugar do objeto a no contexto do manejo da transferência, da função do desejo do analista ("obter a diferença absoluta") e do fim do tratamento. Ora, a subversão que incide sobre o sujeito é justamente o tema do Seminário 12, Problemas cruciais para a psicanálise: as posições subjetivas do ser na articulação de sujeito, sexo e saber. Como se articulam? Justamente isso é crucial para o labor psicanalítico, ou seja, fazer escolhas relativas, por exemplo, à função da numeração (Frege e a função do zero) como modo de situar logicamente a falta (privação, castração e frustração) em sua relação com a função do nome próprio; ou escolhas relativas ao estatuto do significante em confronto com lógicos relevantes. Assim, ele nos propõe uma nova articulação de demanda, transferência e interpretação, bem como retoma a relação entre identificação e fim de análise, sempre apoiado nos textos freudianos. Para tal, mais uma vez ele recorre às considerações topológicas, especialmente a Garrafa de Klein, que permitem dar conta da incidência no sujeito dos reviramentos ao suplantar a perspectiva geometral do tempo e do espaço e figurar o que lhe acontece no decurso da análise. Uma boa figuração desse reviramento ele nos apresenta no quadro de Eduard Munch, O grito: "O grito faz o abismo onde o silêncio se aloja". Enfim, a questão central que ele nos propõe perdura: no que consiste a clínica do real? É o que me proponho trabalhar no ano de 2023.
Texto guia: Lacan, J. Problemas cruciais da psicanálise; Seminário 1964-1965
Os sonhos no tratamento psicanalítico a partir do Seminário de Lacan: As formações do inconsciente (1957-1958)
Conceição de Fátima Beltrão Fleig
Frequência: quinzenal, terças-feiras Horário: 19h30min às 21h Início: 14/03 Presencial/on-line Local: Praça Mal. Deodoro, 130/802, Centro Histórico, Porto Alegre Contato: (51) 9 8420 0590
Clínica da Letra (Fechado a novas inscrições)
Izabel Dal Pont
Frequência: segunda sexta-feira de cada mês Horário: 9h45min às 11h45min Início: 10/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul Contato: (54) 9 9187 9449
Ler Lacan
Mario Fleig
Em 2023, no primeiro semestre, daremos continuidade à leitura do item II. A letra no inconsciente da conferência de Lacan (9/5/1957), A instância da letra no inconsciente ou a razão depois de Freud. A letra no discurso que retorna sempre ao mesmo lugar e a incidência do significante no significado (Verdichtung, condensação/metáfora; Verschiebung, deslocamento/metonímia), se localizam justamente no que Freud postula na Interpretação dos sonhos: processo primário e processo secundário. O sonho é um rébus que requer ser lido. Muitas consequências clínicas decorrem da elucidação dos componentes da lógica do inconsciente, e sobre as quais poderemos nos debruçar.
Indicação de leitura: Lacan, J. A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud. In: Escritos. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1988, p. 496-533. Nancy, Jean-Luc; Lacoue-Labarthe, Philippe. O título da letra: uma leitura de Lacan. São Paulo: Escuta, 1991.
Frequência: semanal, segundas-feiras Horário: 17h às18h30min Início: 06/03 Presencial/on-line Local: Sede da EEP Porto Alegre Contato: (51) 9 9965 8992
Questões da clínica psicanalítica
Mario Fleig
Lacan, em seu Seminário de 1964, Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise, nos indica uma subversão que incide não tanto sobre o saber que não se sabe, mas sobre o sujeito, pois se trata de dar conta do abrupto do real na práxis analítica. As consequências clínicas do lugar do objeto a no contexto do manejo da transferência, da função do desejo do analista (?obter a diferença absoluta?) e do fim do tratamento podem nos orientar, como analistas, em nosso trabalho cotidiano. A subversão que incide sobre o sujeito é justamente o tema do Seminário 12, Problemas cruciais para a psicanálise: as posições subjetivas do ser na articulação de sujeito, sexo e saber. Esse Seminário servirá de guia em nossa discussão de questões que a clínica nos coloca. Lacan nos apresenta novas articulações entre demanda, transferência e interpretação, bem como retoma a relação entre identificação e fim de análise no trabalho clínico, sempre apoiado nos textos freudianos. Retornar à verdade da descoberta freudiana, como ele nos propõe, implica escolhas fundamentais. Escolhas relativas, por exemplo, ao modo de situar logicamente a falta (privação, castração e frustração) em sua relação com a função do nome próprio como lugar de sutura por meio da identificação simbólica; ou escolhas relativas ao estatuto do significante em confronto com lógicos relevantes. Ele se apoia em considerações topológicas pertinentes, especialmente a Garrafa de Klein, que permitem dar conta da incidência no sujeito dos reviramentos ao suplantar a perspectiva geometral do tempo e do espaço e figurar o que lhe acontece no decurso da análise. Exemplo desse reviramento aparece no quadro de Eduard Munch, O grito: ?O grito faz o abismo onde o silêncio se aloja?. Em que medida as formulações conceituais de Lacan podem lançar nova luz sobre nossa clínica atual e assim descortinar outros horizontes?
Texto guia: Lacan, J. Problemas cruciais da psicanálise; Seminário 1964-1965.
Neste grupo de estudos, nos propomos a estudar o Seminário 12 de Lacan, que vai de 1964 a 1965. Neste seminário, o fundamento, o estudo, a análise da "transferência" continua sendo o ponto principal, na relação com o "desejo do analista". Lacan vai retomar a "topologia", que abrange o período que ele dedicou ao registro do real, então, como o impossível, para falar do inconsciente como um saber que não se sabe. A partir da retórica da linguagem e da lógica, a topologia nos ajuda com os conceitos centrais da psicanálise como o nada, a incompletude, o vazio, o buraco, a falta, a negação e a castração. É o lugar da atemporalidade do inconsciente e dá a possibilidade de fazer a teoria da clínica, no estudo dos laços entre os diferentes nós. Lacan retoma muitos pontos importantes, como identificação, estrutura, função do nome próprio, já abordado em seus seminários anteriores, em razão de seu grande e novo público que participava do seu seminário. Retoma também o texto de Freud "Psicopatologia da vida cotidiana", de 1901, que faz uma abordagem sobre os fatos corriqueiros do dia a dia, com ênfase nos esquecimentos de nomes próprios, lembranças encobridoras da infância, lapsos da fala, sobredeterminação, entre outros. Acerca do mecanismo do esquecimento, Freud diz que o material mnêmico está sujeito, em geral, a duas influências: a condensação e a distorção, e que podemos observar essas situações, especialmente quando interpretamos os sonhos e os sintomas em análise. O propósito do nosso grupo de estudos é, inicialmente, ler, no grupo, todo o seminário, buscar as referências dos seminários anteriores e abrir o seminário de Lacan com alguns dos autores referidos por ele, entre os quais: Noam Chomsky (Estruturas Sintáticas); Dante Alighieri (A Divina Comédia e De Vulgari Eloquêntia); Ferdinand Saussure (Curso de Linguística Geral); Gottlob Frege (Conceitografia e outros livros); Sigmund Freud (Os chistes e sua relação com o inconsciente, de 1905, O Estranho (Helix ou unheimlich), de 1919, e tantos outros.
Frequência: semanal, sextas-feiras Horário: 13h45min às 15h15 min Início: 03/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul Contato: (54) 9 8407 0033
Seminário Livro 2 de Jacques Lacan – O eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise
Rudimar Mendes
Frequência: terceira quarta-feira de cada mês Horário: 19h30min às 21h30min Início: 15/02 On-line Contato: (54) 9 9967 0414
Seminário Livro 3 de Jacques Lacan – As estruturas freudianas da psicose (Inédito)
Rudimar Mendes
Frequência: quinzenal, quartas-feiras Horário: 15h às 17h Início: 08 de fevereiro de 2023 On-line Contato: (54) 9 9967 0414
Seminário 12 de Lacan: Problemas cruciais da psicanálise
Návia Terezinha Pattussi
Frequência: quinzenal, terças-feiras Horário: 13h30min às 15h Datas: 22/08/2023, 05 e 19/09, 03,17 e 31/10, 14 e 28/11, 12/12/2023 Presencial/on-line Local: Sede Escola de Estudos Psicanalíticos em Chapecó Contato: (49) 9 9987 0838
Leitura em voz alta - ESCRITOS DE LACAN...COM FREUD “Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise”
Gradiva – Presidente Schreber nos textos de Lacan (seminário 3)
Rosane de Abreu e Silva
Frequência: quinzenal, primeira e terceira segundas-feiras Horário: 19h30h às 21h Início: 06/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Porto Alegre Contato: (51) 9 9107 8681
Trilhando o caminho do significante
Daisy Dalmaz
Frequência: quarta sexta-feira de cada mês Horário: 15h30min às 17h30min Início: 24/03 Presencial/on-line Local: Av. Rio Branco 203/308, Centro, Garibaldi Contato: (54) 9 9972 3290
Grafos e esquemas
Carmen Franzen
Frequência: quinzenal, quintas-feiras Horário: 17h30min Início: 23/03 Presencial/on-line Local: Rua Lindolfo Collor, 957, Centro, São Leopoldo – Sede da Associação Clínica Freudiana Contato: (51) 9 9186 7714
Infância e psicose
Carmen Franzen
Frequência: quinzenal, quintas-feiras Horário: 17h30min Início: 09/03 Presencial/on-line Local: Rua Lindolfo Collor, 957, Centro, São Leopoldo – Sede da Associação Clínica Freudiana Contato: (51) 9 9186 7714
Clínica das Psicoses (Destinado a membros e proponentes da EEP)
Alderi Fátima Tomazini Ricardo Bertazzo Ghilardi
Frequência: semanal, terças-feiras Horário: 14h30min às 16h Início: 14/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Porto Alegre Contato: (51) 9 9903 7864 (51) 9 9325 3465
Sobre o significante Nome-do-Pai
Aurélio Marcantônio
Para a Psicanálise, o que se passa no Complexo de Édipo tem importância decisiva na constituição do sujeito psíquico e orientação do desejo, e sua importância é permanentemente atual.
As interrogações de Freud sobre o lugar do pai e sua função percorrem sua obra do início ao fim, desde a formulação e abandono da Teoria da Sedução até seu último texto sobre o tema, em Moisés e o Monoteísmo. A universalidade do complexo de Édipo foi claramente estabelecida em 1905 na formulação da difundida ideia de que a todo ser humano é imposta a tarefa de dominá-lo, e sua eficácia vem do fato de fazer intervir uma instância interditória, a proibição do incesto, que barra a satisfação naturalmente procurada pela criança e que liga inseparavelmente o desejo à lei. Trata-se do necessário reconhecimento do terceiro, garante da alteridade. O aceso à genitalidade não é garantido pela simples maturação biológica. A organização genital supõe a instauração do primado do falo e a consequente travessia pelo Édipo. O Édipo, na concepção lacaniana, introduz uma nova leitura da função fálica, que faz a falta incidir no ser, introduzindo a lógica do não-todo, e faz a sexuação girar em torno dos desejos feminino e masculino, independentemente do sexo real do sujeito.
A proposta deste grupo de estudos pretende, partindo das noções básicas de Freud, percorrer um caminho na obra de Lacan, especialmente nos Seminários, acompanhando a evolução da noção estabelecida em torno do significante Nome-do-Pai. Esse, já esboçado no Seminário 3 (As Psicoses), aparece formalizado no Seminário 5 (As Formações do Inconsciente), articulado na relação da metáfora paterna com os três tempos do Édipo, assim como a noção de foraclusão do Nome-do-Pai. O significante Nome-do-Pai é aquele que se faz substituir ao desejo materno, produzindo uma significação ao final do processo. Opera como um legítimo contrapeso em relação ao desejo materno. O Nome-do-Pai, neste sentido, significa que o sujeito assume seu desejo como de acordo com a lei do pai, a castração simbólica, e as leis da linguagem, a partir do recalcamento originário. Os eventuais percalços nesta operação manifestam-se, clinicamente, pela inibição ou pela impossibilidade de dar sequência ao desejo, nas dimensões afetivas, intelectuais, profissionais ou sociais.
O modo como Lacan concebe, ao longo de seus Seminários, a noção de Nome-do-Pai, não obedece a nenhuma fixidez. As articulações e alterações são constantes. O Seminário interrompido em 1963, que tinha como tema o significante Nome-do-Pai, é um marco nesta trajetória.
Frequência: quinzenal, segunda e quarta terças-feiras Horário: 20h Início: 14/03 On-line Contato: (51) 9 9962 6817
Aba 1
A CLÍNICA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
SEMINÁRIOS
Estruturas clínicas
Margareth Kuhn Martta
Frequência: segunda quinta-feira de cada mês Horário: 20h às 21h30min Início: 09/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul Contato: (54) 9 9118 3534
GRUPOS DE ESTUDOS
Intervenções psicanalíticas com crianças em sofrimento psíquico
Ariela Siqueira Dal Piaz Elenice Cazanatto Margareth Kuhn Martta
Neste ano de 2023 daremos continuidade aos estudos sobre a clínica com bebês e crianças pequenas a partir da questão "O que fazemos quando trabalhamos com os bebês?", retomada pela psicanalista Marie Couvert no livro "A clínica pulsional do bebê".
A autora propõe identificar no recém-nascido o traço que o anima, o que o apresenta como único, como se fosse a sua assinatura. Então, o trabalho com o bebê é orientado pela aposta do sujeito no recém-nascido, na inscrição e a instalação do circuito pulsional.
Couvert dedica-se a retomar o conceito de pulsão e explora os campos pulsionais da oralidade, da especularidade, da invocação e do tátil. Trabalha os três tempos do circuito pulsional de cada registro e traz exemplos clínicos referentes aos fracassos em cada um desses tempos. Couvert destaca que o cruzamento das pulsões é o motor da operação da inscrição pulsional.
Outros autores: Jean Bergès, Gabriel Balbo, Jean-Marie Forget, Graciela Crespin, Marie Christine Laznik.
Frequência: quarta segunda-feira de cada mês Horário: 20h às 21h30min Datas: 27/03, 24/04, 22/05, 26/06, 28/08, 25/09, 23/10, 27/11 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul Contato: (54) 9 9151 1171 (54) 9 99893091 (54) 9 9118 3534
A clínica psicanalítica com adolescentes
Ariela Siqueira Dal Piaz Rafaela Beal Bossardi
Frequência: segunda segunda-feira de cada mês Horário: 20h às 21h30min Início: 13/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul Contato: (54) 9 9151 1171 (54) 9 9181 4873
PSICANÁLISE EM EXTENSÃO
Seminário Arte – Literatura e Psicanálise
Anabel E. Gedoz Tieppo
Frequência: quarta sexta-feira de cada mês Horário: 16h às 17h30min Início: 24/03 Presencial/on-line Local: Ramiro Barcelos, 602, Centro, Bento Gonçalves Contato: (54) 9 9144 9233
Poetar.com
Alderi Fátima Tomazini Nara Lúcia Girotto
Poetar.com é um encontro com a palavra, com a materialidade linguística da nossa existência, da potência de seus efeitos e de como construímos o pensamento. Estar com os poetas, amigos e cuidadores das palavras, nos diz da nossa própria formação, do trânsito entre o simbólico e o diabólico, o bendito e o maldito, o veneno e o remédio, o conhecível e o mistério. Antes de tudo, era o verbo, sopro de vida.
Mal-estar na contemporaneidade: questões para a clínica psicanalítica
Marisa Gabbardo Rafaela Beal Bossardi
Lacan, em seus Escritos, apontou a importância do psicanalista estar inserido na cultura de seu tempo, de "ser-para-seu-tempo", a fim de que sua escuta esteja pautada em sua época. Em consonância a isso, e diante dos desafios que a sociedade vem enfrentando, questões importantes têm sido postas sobre o fazer psicanalítico nos dias atuais.
Para tanto, esse espaço de estudos orienta-se pelas seguintes questões: em que tempo e cultura o psicanalista de hoje está inserido?; o "mal-estar na civilização" abordado por Freud é o mesmo mal-estar vivenciado pelos sujeitos de hoje?; há mal-estar nos dias atuais? E de que maneira os fenômenos culturais refletem na constituição da subjetividade dos sujeitos?
Como guia para este percurso, percorremos os textos sociais de Freud em interlocução com contribuições de outros autores da psicanálise e demais elementos da cultura, tais como filmes, séries, literatura, música, arquitetura, pinturas e afins. Para este ano, nos debruçaremos sobre o texto freudiano Totem e Tabu, em paralelo ao livro O Mal-estar na Subjetivação, de Jean Pierre Lebrun, um dos psicanalistas contemporâneos que versam sobre as transformações das subjetividades dentro da sociedade pós moderna.
Frequência: terceira quarta-feira de cada mês Horário: 20h às 21h30min Início: 15/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul Contato: (54) 9 9219 4474 (54) 9 9181 4873
Prosa psicanalítica e versões
Lia Cunha Poletto Marcela Martins Furlan de Léo Návia Terezinha Pattussi Vânia Aparecida Pattussi
Seguindo Freud, o psicanalista reconhece que os artistas e os escritores se antecipam às suas descobertas e isso o leva a querer dialogar com outros campos do saber. É a isso que nos propomos neste espaço de prosa que tece a diversidade dos fios que nos inquietam nos tempos atuais.
Horário: 14h às 15h30min Datas: 27/05, 26/08, 28/10 Presencial/on-line Local: Café Brasiliano, Rua Mal. Borman, 82-D - Centro, Chapecó SC Atividade gratuita e aberta ao público
Scherazade, o feminino nas Mil e Uma Noites
Alfredo Santiago Culleton
Estamos diante da mais instigante e famosa coleção de histórias e contos populares originárias do Médio Oriente e do sul da Ásia, compiladas em língua árabe a partir do século IX, As Mil e Uma Noites. Scherazade é a personagem feminina contadora de histórias, onde a morte é adiada pela palavra, a força bruta derrotada pela história inacabada, pelo encantamento da fantasia. Estudaremos este clássico desde o ponto de vista literário e psicanalítico, buscando conectar os tesouros narrativos com as questões do feminino que a personagem Scherazade encarna na sua estratégia de sobrevivência. Objetivo: Pensar o feminino no texto onde a palavra, o sonho e a insônia são os conceitos que nos interessam mais, e oferecer uma leitura psicanalítica da figura da Scherazade. Texto-base: As mil e uma noites. (Versão de Antoine Galland). São Paulo: Ediouro. 2001.
Frequência: quinzenal, terças-feiras Horário: 19h30min às 21h Datas: 28/03, 11/04, 25/04, 09/05, 23/05, 06/06, 20/06, 04/07 Presencial/on-line Local: Sede da EEP Porto Alegre Contato: (51) 9 8585 8385
CARTÉIS
O corpo e a psicanálise
Maristela Colombo Freisleben Rafaela Beal Bossardi Valdir Weber Camila Prigol Machado Aline Sabino da Silva Paloschi Izabel Dal Pont
Frequência: segunda e quarta sextas-feiras, a cada 15 dias Horário: 15h20min às 17h Início: 10/03 Presencial/on-line Local: Sede EEP Caxias do Sul