A apetência simbólica do recém-nascido

Meu propósito, portanto, é tentar articular os sinais funcionais da clinica da primeira infância ao registro pulsional, a fim de promover uma leitura que apreenda a dinâmica relacional na qual o sinal está implicado.

Minha hipótese é que uma melhor lisibilidade desses sinais para os médicos e profissionais da primeira infância pode conduzir a uma melhora na prevenção dos distúrbios relacionais precoces em ambientes cotidianos, antes mesmo das consultas especializadas.

Parece-me também possível esperar que essa lisibilidade permita às equipes de prevenção fazerem a distinção entre as situações que elas mesmas podem acompanhar em seus estabelecimentos de acolhimento, de educação infantil ou de consultas dos lactantes, e aquelas que se referem, de forma mais ou menos urgente, a um cuidado especializado.

Graciela Crespin