III Jornadada do Serviço de Atendimento Psicanalítico: As psicoses e a Educação
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WhatsApp: (51) 99221-2557 ___________________________________________________ Programa: 17/11/23 – sexta feira - Sarau Psicanalítico. – Mario Fleig (Escola de Estudos Psicanalíticos).
Intervalo: 5 min para café. |
Argumento III Jornada do Serviço de atendimento psicanalítico As particularidades da clínica com a psicose, junto a seus fundamentos teóricos, são retomadas neste Serviço, que visa estabelecer na Escola de Estudos Psicanalíticos um espaço de formação específica, fundamental a todo psicanalista, admitindo a relação particular do sujeito psicótico com a linguagem. O trabalho com as psicoses atravessa todos os projetos do Serviço, desde a clínica com bebês e crianças pequenas, crianças em idade escolar, adolescentes, adultos e, inclusive, o campo da violência doméstica contemporânea. A prática nos leva à elucidação das diferenças entre delírios lineares, isto é, as paranoias, a melancolia e a mania, dos delírios esquizofrênicos que se apresentam de forma concêntrica. Ainda, o automatismo mental, levando também em conta os fenômenos elementares. Na Psicanálise com adolescentes e adultos em consultório comparecem vários graus de delírio, sendo frequente encontrar psicoses de baixa intensidade e contradelírios. Cabe ainda mencionar, no Projeto Letra, os casos de crianças em idade escolar, os sofrimentos nas aprendizagens com a entrada nos processos de linguagem oral nacional e na escrita, as chamadas psicoses infantis não definidas e sua discussão diagnóstica. O Projeto Intervenções Psicanalíticas com bebês e crianças pequenas em sofrimento psíquico, realizado em escolas de educação infantil, traz a proposta de uma intervenção a tempo, tomando-se inicialmente o fato da relação existente entre a aquisição da leitura e escrita e o lugar que a criança ocupa no fantasma parental. No processo educativo, ocorre a transmissão de uma escritura, ou seja, de uma filiação simbólica que se efetiva pela inscrição de um significante que designará esse sujeito. Diante deste fio vermelho, que percorre toda a práxis em nosso Serviço de Atendimento Psicanalítico, considerou-se pertinente construir o espaço do Projeto Clínica das Psicoses, para adentrar neste vasto campo. Nasce, desta forma, o trabalho na Escola Municipal de Ensino Fundamental Porto Alegre, que tem como especificidade o acolhimento de sujeitos em situação de rua ou em extrema vulnerabilidade social. Na referida instituição, se destaca elevada incidência desta estruturação das psicoses e ocorrência dos concomitantes fenômenos elementares. Tal clínica levou-nos a indagar sobre os efeitos da educação e dos atos pedagógicos também nos primeiros anos e nos demais processos escolares ao nos deparamos com uma contradição inerente aos próprios dispositivos que constroem o processo civilizatório. Tendo em vista que nossa cultura ocidental se dirige a um sujeito dividido e que a humanização, para além da socialização, se dá pela singularidade do processo de fala, propomos, nesta Jornada, uma discussão em torno dos impasses encontrados quando se está diante de estruturas psíquicas que resistem aos dispositivos necessariamente coercitivos para o ingresso na linguagem. Os processos educacionais e a operação pedagógica constituem o campo privilegiado que buscamos para dar conta de nossas indagações, com vias a construção e contribuição, de forma teórica e prática, para uma possível clínica psicanalítica que atenda desde bebês até adultos nessas dificuldades específicas. Eis o fio vermelho, o fio que identifica nossa cordagem. 20h 30min - “A dimensão clinica do dispositivo apresentação de pacientes” – Helena Bandeira de Melo Rio Branco Universidad Nacional de Rosario, UNR, Santa Fe – Argentina. 18/11/23 sábado Abertura: Trabalhos: Trabalhos: |
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