News › No dia 25 de setembro aconteceu a Prosa psicanalítica com textos de Izabel Joana Dal Pont e Thiago Quadros

O corpo conquista o território invisível da alma. Daí o ato. Você não tem nada com aquilo. Está saturado de imagens, elas o sustentam e o substituem, você sonha.
-Julia Kristeva

Diante das inúmeras transformações na subjetividade e no social, observamos que há sujeitos que passaram a utilizar novas formas de escrita no corpo, no modo como se representam. O que se modificou nas leis da linguagem, na relação do desejo inconsciente, que era marcado pelo recalque? Questão fundamental para pensarmos sobre o que estaria contribuindo para que a inscrição simbólica do corpo não opere e, nas consequências na estruturação do sujeito e na escuta destes na Clínica.
A Body Art reflete a reconstrução das possibilidades poéticas da figura humana do pós-guerra, a contracultura e a libertação sexual dos jovens dos anos 60, as revoltas políticas estudantis que culminam no maio de 1968, dentre outros movimentos. A Body Art, em sua gênese, impõe questões ao sistema hegemônico da arte, para em seguida, tornar-se um grande canal de acesso às relações entre o corpo e a realidade. Sua importância histórica para a arte contemporânea, seus desdobramentos e articulações processuais e seu legado para a arte dos nossos dias são o mote para nossa conversa sobre arte, corpo e sociedade.

Organização:

Lia Cunha Poletto
Marcela Martins Furlan de Léo
Návia Terezinha Pattussi
Vânia Aparecida Pattussi

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